Depressão - Mitos, Tipos, Tratamentos

12-03-2024 13:13

Os mitos sobre a depressão.

 Primeiro que tudo vamos desmistificar o problema.

- A depressão é uma doença, não uma mania, uma melancolia ou um estado de espírito. Não se vai embora se for ignorada.

- Quem está deprimido não é maluco.

- A depressão pode ser tratada.

- Afeta homens, mulheres, crianças, adolescentes e idoso independente de estatutos sociais ou capacidades intelectuais.

- A depressão causa alterações físicas no cérebro e na maneira como ele comunica e transmite mensagens, alterando o equilíbrio hormonal e elétrico, em especial aquela a que chamamos a hormona da felicidade, a serotonina mas também em outras como dopamina e noradrenalina.

- Não há nenhuma explicação concreta para uma maior sensibilidade à doença tendo sidos apontados como culpados fatores genéticos, ambientais e sociais. A depressão pode ter origem em acontecimentos traumáticos, conflitos mal resolvidos ou doenças associadas (cancro, sida, diabetes, hipotiroidismo, Parkinson, alzheimer, artrite reumatoide...).

- Alguns medicamentos podem originar sintomas semelhantes como corticosteróides, beta bloqueadores, anti-histamínicos.

- O uso abusivo de drogas e álcool leva à degradação dos centros de comunicação e produção do cérebro levando a que mais tarde a pessoa seja mais sensível à depressão pelo fato de o cérebro estar degradado. Como um motor automóvel que foi sobrecarregado tem mais probabilidade de avariar o mesmo acontece com o nosso cérebro sobre a ação das drogas (ilícitas e licitas como o álcool).

- Há momentos da vida em que estamos mais sensíveis à depressão como na menopausa ou no pós parto onde as variações hormonais são as grandes responsáveis pela doença.

- Os medicamentos não resolvem conflitos laborais nem pessoais. Nem devem ser usados nesse sentido.

Tipos de depressão e Sintomas

Sintomas de depressão

 


 

· Persistentemente triste, ansioso, irritado, irritável, ou sentir-se vazio

· Sentimentos de desesperança ou pessimismo

· Sentimentos de inutilidade, desamparo ou culpa excessiva

· Perda de interesse ou prazer em passatempos e atividades que antes eram apreciadas, incluindo sexo

· O isolamento social, ou seja, o doente evita interações com a família ou amigos

· Insónia (mais no homem apesar das mulheres terem dificuldade em adormecer), despertar matinal precoce ou sonolência excessiva (especialmente matinal e mulheres)

· Diminuição do apetite e / ou perda de peso , comer demais ou e / ou ganho de peso com desejos de hidratos de carbono (folhados, batatas fritas) e doces (chocolate…)

· Fadiga , diminuição da energia, sendo "mais lento" a raciocinar e a realizar tarefas

· Crises de choro

· Pensamentos de morte ou suicídio, tentativas de suicídio

· Irritabilidade, agitação

· Dificuldade de concentração , de memória, ou a tomada de decisões

· Sintomas físicos persistentes que não respondem ao tratamento, tais como dores de cabeça , distúrbios digestivos, e / ou dor crónica

Quando estes sintomas aparecem em grupos de 5 ou mais e persistem por mais de 2 semanas consecutivas interferindo com as atividades importantes (trabalho ou estudo) e/ou diminuindo o interesse em atividades que normalmente proporcionam prazer deverá consultar o seu médico assistente de modo a que possa ser avaliado e ser obtido um diagnóstico.

Tenha sempre em atenção que estes sintomas são normais e frequentes quando somos sujeitos a eventos traumáticos e que só devem ser sujeitos a avaliação médica se de facto persistirem ou interferirem com as normais atividades do individuo.

Estes sintomas são transversais a todos os tipos de depressão.

Também existe a depressão sazonal ou seja na altura do nascer da folha e do cair da folha as pessoas estão mais suscetíveis a sentirem-se tristes ou deprimidas. Provavelmente está relacionada com as diferentes intensidades de luz pois esta é responsável pela produção da melatonina que é também fundamental para um equilíbrio correto do nosso cérebro daí nestas alturas ser benéfico a utilização de um suplemento que ajude a estimular o nosso sistema hormonal.

Deve sempre procurar o médico se tiver ideias suicidas, independentemente de ter outros sintomas ou não.

 

Tipos de depressão

 
Depressão major ou clínica 

 

É aquela que se apresenta com maior frequência normalmente em resposta a um estímulo externo adverso. Quando estamos perante um acontecimento triste, quando perdemos alguém, quando não conseguimos resolver algo que nos pesa nos ombros, quando nos sentimos esmagados pela responsabilidade, quando o trabalho nos corre mal, quando estes acontecimentos são persistentes e temos um tipo de personalidade que se liga demasiado, que exige demasiado, que se preocupa demasiado acabamos vergados por esse peso e sentimo-nos deprimidos. Pode aparecer também quando há uma maior variação hormonal, como no caso da menopausa e após o parto (depressão pós-parto) ou então quando há uma função diminuída da tiroide (hipotiroidismo).

Este tipo de depressão é normalmente de curta a média duração podendo durar entre 6 meses a 2 anos dependendo da personalidade, da resposta ao tratamento e da exposição e da forma como lidamos ao motivo pelo qual estamos deprimidos.

 
Depressão sazonal 

 

Ocorre normalmente após um, período de férias quando voltamos ao trabalho, sendo resolvida rapidamente após a entrada na rotina diária. Também acontece nos períodos em que existe menos Sol como acontece no Outono (começo dos sintomas por Setembro, Outubro) e no Inverno (normalmente inicia-se em Fevereiro, Março). Tal pode estar relacionado com o desequilíbrio entre a serotonina e a melatonina, pois com menos Sol existe uma maior concentração de melatonina que é a responsável pela sensação de letargia (falta de vontade para executar tarefas, dormir demais, tristeza...). 

Tal pode ser resolvido com algumas horas de fototerapia e com o estabelecimento de uma rotina diária de exercício na rua e uma correta alimentação. 

Depressão crónica
 

Trata-se de uma depressão que se prolonga no tempo nunca estando resolvida mantendo-se os sintomas controlados mas ainda evidentes apesar de numa menor escala. Tal pode estar associado a fatores de ordem genética e de personalidade fazendo com que a pessoa se entregue a um sentimento de melancolia e isolamento. 

Depressão causado por medicação ou doenças associadas 

Alguns medicamento tomados durante longos período de tempo podem ser responsáveis pelo aparecimento de uma depressão ou evidenciar sintomas depressão-like. Dentro destes medicamentos apresentam-se os corticosteróides usados para tratar a doença de Cushing por exemplo, também podemos falar dos beta bloqueadores muito usados no tratamento da arritmia e prevenção do enfarte, antagonistas dos recetores histaminicos H2 usados para proteger o estômago (cimetidina) pois ligam-se também aos recetores H-1 que induzem sonolência, lentidão de raciocínio e letargia.

Doenças hormonais como hipotiroidismo, Adisson e problemas na pituitária podem originar sintomas depressivos. Existem também doenças que pelo seu forte impacto físico e social induzem um estado depressivo como são exemplo disso a SIDA, o cancro, artrite reumatoide...

A carência em vitamina B6 e B12 pode também levar ao desenvolvimento de sintomas depressivos.

Tipos de Tratamentos

Existem dois tipos de tratamentos: o psicológico e o farmacológico sendo que um não invalida o outro.

Mais uma vez realço que a medicação resolve o desequilíbrio químico existente no cérebro decorrente da depressão mas não resolve conflitos familiares, pessoais ou profissionais. Assim é a minha opinião que os dois métodos de tratamento devem ser utilizados de modo a recuperar e resolver.

Objetivo terapêutica farmacológica

 

- Aumentar a capacidade funcional (dar mais vontade para trabalhar ou estudar);

- Resolver ou melhorar os sintomas depressivos (cansaço, sono, apetite, concentração, choro, “vazio”)

- Reduzir e prevenir a recorrência dos sintomas depressivos;

- Melhorar a qualidade de vida dos doentes;

- Diminuir o suicídio associado à depressão.

Químicos usados para auxiliar na recuperação da depressão:

 

Antidepressivos tricíclicos (Triticum®, ADT®…)

Inibidores da monoaminaoxidase (quase não se usam)

Inibidores seletivos de recaptação de serotonina: mais usados. Ex: Fluoxetina - Prozac®, paroxetina - Seroxat®).

Antidepressivos de ação dupla: atuam sobre duas hormonas (EX: Duloxetina – Cymbalta®, Venlafaxina – Efexor XR®, Mirtazapina - Remeron®, Agomelatina - Valdoxan)

 

Antidepressivos tricíclicos

 

Mecanismo de ação: Diminui a recaptação da noradrenalina aumentando assim a sua concentração nas sinapses (espaços entre os condutores de informação do cérebro, neurónios, onde se transmite a informação) causando um maior efeito por um maior contacto entre as hormonas e o local de ação.

Posologia: Normalmente de toma única porque tem uma longa duração de ação. Bem absorvida por via oral.

 Efeitos secundários: Secura da boca e gosto metálico, epigastralgias (dores de estômago), obstipação (prisão de ventre), tonturas, hipotensão ortostática (a tensão baixa quando estamos de pé ou sentados e reflete-se em tontura e sensação de desmaio.), perda de desempenho sexual e libido (vontade de ter relações sexuais)

Usar com precaução: Glaucoma e hipertrofia benigna da próstata (ocorre maior retenção urinária).

 

Inibidores seletivos de recaptação de serotonina - ISRS (fluoxetina, sertralina, paroxetina..)

 

Mecanismo de ação: Aumenta a quantidade de serotonina (hormona da felicidade) no cérebro e mantem a produção da mesma elevada procedendo assim à reanimação dos recetores que estavam desativados na depressão.

Posologia: Toma única diária principalmente após uma refeição como o pequeno-almoço. Pode-se iniciar a toma ao almoço para uma melhor habituação evitando efeitos gástricos. Para deixar de tomar deve passar pelo desmame. Ou seja deve deixar de tomar gradualmente baixando a dose de antidepressivo que toma ou aumentando o intervalo entre as tomas. Normalmente este processo demora entre 4 a 6 semanas.

Efeitos secundários: Náuseas (daí iniciar a toma ao almoço), diarreia, agitação, dor de cabeça e sensação de formigueiro são os mais comuns e desaparecem ao fim dos primeiros 8 a 15 dias de toma. Falta de desejo sexual ou maior dificuldade em atingir o orgasmo pode acontecer durante a toma destes medicamentos e tal normalmente é dependente da dose. Se acontecer não pare a toma e fale com o médico para ou reduzir a dose ou utilizar uma antidepressivo atípico ou de dupla ação. Podem ocorrer hematomas (pisaduras), esquecimento e emoções menos exuberantes.

Usar com precaução: Nunca usar com inibidores da MAO e deixar 2 semanas de intervalo entre as administrações. Se ocorrer o Sindrome Seratoninérgico caraterizado por febres altas, convulsões e alterações dos batimentos cardíacos deve ir de imediato às urgências. Tal síndrome é muito raro e só ocorre normalmente em doentes muito medicados.

A utilização de anticolinérgicos como a beladona usada para enxaqueca ou escapolamina para as cólicas abdominais devem ser usados com cuidado porque podem aumentar a frequência dos efeitos secundários. 

Não interfere com a capacidade de condução nem com a operação de máquinas.

A utilização com álcool pode levar a um aumento dos efeitos secundários provocados pelo medicamento, pode-se beber mas com moderação.

A paragem da toma sem o processo de desmame (processo em que se baixa a dose de forma lenta e continuada até a parar de tomar o medicamento) vai induzir aquilo que se chama de síndrome de abstinência que se caracteriza por enjoos, irritabilidade, zumbidos, vertigens, ansiedade e sintomas semelhantes aos da gripe. Pode depois levar a um aumento no tempo de tratamento.

 

Antidepressivos de ação dupla

 

Mecanismo de ação: Ação dupla funcionando na serotonina e na noradrenalina e na dopamina de uma maneira mais eficaz que os outros apesar de o mesmo também acontecer com os outros numa menor intensidade. O Valdoxan atua além de nos recetores de serotonina é o primeiro que atua nos recetores de melatonina (sendo um antagonista dos 2 recetores) que é a hormona responsável pela coordenação do ciclo circadiano (define quando se deve descansar e estar ativo) assim ajudando a resolver um dos maiores problemas da depressão que é a insónia. Este não origina sintomas de ressaca quando se retira o medicamento ao contrário dos outros e o efeito faz-se sentir ao fim de apenas uns dias ao invés de umas semanas como acontece com os ISRS. Será extremamente útil na depressão sazonal que é causada pelo aumento da melatonina (presumivelmente). Devido ao seu rápido efeito pode ser adicionado a outros antidepressivos de modo a acelerar a obtenção de resultados.

Posologia:

  • Venlafaxina: Toma única normalmente de manhã após a refeição podendo ser tomada também a noite para minimizar o possível efeito secundário relacionado com a baixa da tensão arterial. Deve-se iniciar com uma dose de habituação de 37,5mg por dia durante cerca de 4 a 8 dias para minimizar efeitos secundários e ser mais fácil a adaptação à dose terapêutica.

  • Mirtazapina -  A minotauriza também atua na serotonina mas como tem também afinidade para os recetores históricos que são aqueles que nos dão sono, como quando tomamos algo para as alergias, logo é administrada ao deitar para ajudar a regular os níveis de sono. Valdoxan é tomado ao deitar. Com exceção da Agomelatina (Valdoxan), que não apresenta síndrome de abstinência quando se para de tomar, todos os outros devem passar por um período de desmame quando se trata de deixar de tomar.

Efeitos secundários: Semelhantes ao inibidores seletivos de recaptação seletiva de serotonina mas normalmente em menor intensidade pela sua ação dupla. Os efeitos sobre o desejo e performance sexual não se fazem sentir tanto especialmente se utilizar o bupriom (Elontril, Wellbutrin).

Precauções: As mesmas do anterior. o Valdoxan pode ser usado com todos os ISRS com exceção da Fluvoxamina que leva a um aumento da concentração de Valdoxan podendo ocorrer mais efeitos secundários ou com mais intensidade

Processo de desmame

 

O processo de desmame implica a diminuição da dose a tomar ou o aumento do intervalo entre tomas. Tal processo demora entre 4 a 6 semanas. Deve-se proceder para deixar o medicamento como na sua iniciação. Começa-se por efetuar uma redução da dose a tomar e quando se sentir confortável com essa redução (sem dores de cabeça, irritabilidade...) passe a tomar intercalado (dia sim, dia não) e depois quando estiver pronto e tiver definido que vai largar o medicamento, Pare. Saiba que vão ser difíceis os primeiros dias mas é normal. Não escolha épocas do ano que são difíceis para deixar a toma ou seja, não o faça ao nascer e ao cair da folha e no Natal. Prefira o Verão e a Primavera. Na altura da queda e rebentar da folha faça sempre um suplemento vitaminico com elevadas concentrações de vitamina B12, B9 (ácido fólico), Magnésio e Vitamina D. Isto vai tornar o seu corpo mais forte a recaídas.

Interações

ISRS e Aspirina ou Varfine (medicamentos que afetam a hemostase)

 

Estão documentados casos em que se verificou um aumento de hemorragia quando se associa as duas famílias de fármacos.

Por isso deve-se ter atenção a alguns sintomas como fraqueza, nódoas negras, hematomas, sangrar do nariz (epixtase), fezes vermelhas ou escuras (tipo borra de café), sangue na urina, perdas menstruais abundantes, cortes com mais dificuldade para parar de sangrar ou gengivas que sangram abundantemente. Se estes sintomas se verificarem e não tiver um explicação para eles deve comunicar ao seu médico assistente.

ISRS associados a outros ISRS (Ex: Fluoxetina e Duloxetina (Cymbalta))

 

Pode ocorrer o síndrome serotoninérgico que se carateriza com febre, tremores ou rigidez muscular, taquicardia (Coração acelerado), confusão, alucinações, midriase (pupila muito dilatada), dor abdominal forte, náuseas e vómitos.

ISRS e a Diabetes

 

Os ISRS têm um poder hipoglicimiante, ou seja conseguem diminuir os níveis de glicémia (açúcar no sangue) por tornar o músculo mais sensível à insulina ou por impedir a neoglucogenese (produção de glicose a partir de gordura ou proteínas). Assim é necessário quando se inicia o tratamento de um diabético com um antidepressivo monitorizar com um maior cuidado principalmente no primeiro mês os níveis de glicémia de modo a perceber se é necessário um ajuste na medicação anti-diabética.

ISRS e a perda de peso

 

Com o aumento da serotonina dá-se um aumento do metabolismo, um menor apetite, um maior uso do açúcar circulante na corrente sanguínea logo não é armazenado sobre a forma de gordura e fica resolvida a gula como forma de compensar o facto de estarmos tristes ou abatidos. Assim quem tem problemas de baixo peso deve escolher dentro dos ISRS a venlafaxina onde este efeito é menos notório e a fluoxetina onde há um maior potencial de perda de peso.

ISRS e Álcool

 

Completamente desaconselhado por o álcool potenciar a depressão do sistema nervoso central.

ISRS e Alprazolam

 

Os ISRS podem potenciar os efeitos do alprazolam pela diminuição da sua metabolização e aumento da sua permanência no organismo daí um maior efeito da parte do alprazolam.

Psicoterapia

 

Pode-se fazer individual ou em grupo de modo a que o individuo se ajuste às pressões do dia a dia que consiga lidar com as más situações da melhor maneira possível, oferecendo uma base de ajuda para que possa crescer e ser um aliado dos antidepressivos que precisam que o doente os ajude a lutar e é aqui que a psicoterapia é importante fornecendo as armas necessárias a essa batalha. Dentro da psicoterapia por vezes é usado com algum sucesso o processo de hipnose com regressão de modo a induzir um estado de relaxamento e permitir descortinar o porque do desequilíbrio da personalidade.

Terapia electroconvulsiva:

 

Só usada em depressão grave e com um individuo psicótico que não tem qualquer resposta aos tratamentos clássicos. Atua muito rapidamente e proporciona alivio quase imediato. Funciona colocando-se elétrodos na cabeça do paciente e administrando-se uma corrente elétrica que origina uma convulsão que por motivos desconhecidos parece aliviar a depressão. Pode causar perda de memória temporária em alguns casos permanente. O procedimento é efetuado com recurso a anestesia geral.

Tratamentos alternativos para a depressão

Alimentação:

 

- Deve-se incluir pequenas refeições ricas em fruta e vegetais de modo a suprimir o pouco apetite que os doentes depressivos.

- Pode-se usar um suplemento de triptofano que é um percursor da 5-hidroxitriptamina que é a serotonina dando assim ao corpo maior número de matéria-prima para produzir a hormona.

- Suplemento de Gingko biloba provoca um aumento do fluxo sanguíneo no cérebro provocando assim uma maior disponibilidade de nutrientes, oxigénio e medicação no cérebro.

- Ginseng tem sido usado como adaptogénio ou seja adapta-se às necessidades fisiológicas do corpo, funcionando como estimulante promovendo a energia e estimulando o corpo a ser mais ativo ou relaxando o corpo se tal se apresentar como necessário.

- Os suplementos de vitamina B e magnésio são essenciais para os processos de metabolização e produção de energia como resultado da ação dos neurotransmissores no cérebro.

- Ácido fólico pode ser um percursor dos neurotransmissores e pode também melhor a afinidade dos antidepressivos para os seus locais de afinidade tornando-os mais eficazes.

- Ácidos gordos são fundamentais para a construção das membranas das sinapses o que torna a comunicação mais eficiente (como comparar um fio bem isolado com um mal isolado no mal isolado há mau funcionamento por má transmissão, acontece o mesmo no cérebro).

- Aminoácidos como a fosfotidilserina e o glutamato que ajudam o cérebro a manter um nível de funcionamento ótimo.

Medicinas alternativas:

 

- Acupuntura: promove o bem-estar regulando os impulsos nervosos e promovendo a libertação de endorfinas que são o relaxante natural do corpo.

- Meditação e/ou yoga: ajuda a relaxar e a limpar a mente. Ajuda a controlar a respiração e ao autoconhecimento. Funciona como ocupação para que se distraia da rotina e permita que a sua mente se liberte.

- Produtos naturais à base de passiflora e melatonina. Podemos usar também o hipericão que funciona como um inibidor de recaptação de serotonina mas atenção porque o Hipericão corta o efeito aos contracetivos (pílula).