Chegou ao fim as negociações entre o governo português e a Pfizer, responsável pela produção do Tafamidis, para que os doentes portugueses com paramiloidose possam beneficiar deste medicamento.
Após cedências da parte do laboratório produtor encontram-se disponiveis agora nos Hospital de Santo António e no Santa Maria um medicamento que teve ensaios clinicos muito promissores no travar do avanço da doença. Refira-se mais uma vez que o medicamento não cura a paramiloidose apenas trava a sua progressão pois a paramiloidose é uma doença neurodegenerativa e incurável.
O medicamento ao estabilizar a proteína que quando dissociada causa um aumento da degradação neurologica faz com que ocorra em menor número a formação dos fibrilos amiloides e da degeneração pós-micotica dos tecidos.
Assim acaba a dificuldade colocada aos doentes portugueses, podendo agora beneficiar de um tratamento eficaz e menos invasivo que o transplante hepático que era até agora o único meio de travar a doença.
Se fizermos bem as contas ao valor dispendido pelo Estado para cada transplante e para o tratamento das complicações causadas pelo avançar da paramiloidose provavelmente o Seviço Nacional de Sáude vai ganhar dinheiro com este tratamento.